A gratidão – parte 2

Muito tem se falado no poder da gratidão, não é mesmo?

Num post anterior  falei sobre a gratidão e a água, numa comprovação que o  Sr Masaru Emoto nos apresentou.

Hoje resolvi aprofundar um pouquinho mais esse tema da gratidão e deixar aqui algumas reflexões.

A GRATIDÃO é o ingrediente mais poderoso no processo de transformação na vida das pessoas.

Mas o que é gratidão?

Na sua forma mais profunda, é quando alguém consegue ser grato mesmo por experiências de insucesso ou por problemas. Isso pode ser encarado como oportunidades de crescimento que ensinam a agir com responsabilidade e retidão.

Durante a vida você enfrenta obstáculos na realização de seus sonhos, pode ser dor ou solidão, perdas de pessoas queridas ou outras situações. E isso ocorre mesmo que se esforce e faça tudo certinho, querendo levar uma vida regrada, pois coisas ruins também acontecem para pessoas boas.

É possível uma aceitação consciente, natural do fenômeno dor, que faz parte do curso da vida.

Vou compartilhar uma história, que ouvi da Márcia Luz, e que ilustra bem esse antagonismo dos quais a vida e as pessoas são feitas.

 

Certa vez, um Monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.
Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

– Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
– Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.

Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo. Cada qual conforme sua natureza, e não conforme a do outro.

Pois é nesses momentos em que somos provocados e testados que mais precisamos de gratidão, por que ela restaura nosso núcleo interior, lembrando-nos dos aspectos positivos da vida!

E essa gratidão permite que a gente reúna paz e força, esperança e ânimo para continuar.

A gratidão deve se transformar em hábito natural no comportamento maduro de todos  os seres humanos. Aquele que é grato, que sabe reconhecer os seus limites, frente a grandeza da vida, experimenta uma profunda sensação de plenitude e felicidade.

No próximo post vamos continuar falando sobre a Gratidão e como ela pode ajudar você a ter uma vida mais plena e feliz!

Um abraço de Luz!

Gisele

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